Os trabalhadores da GVT Brasília reunidos em assembleia geral nesta terça-feira (22/10) decidiram somar-se ao movimento nacional da categoria na próxima quinta-feira, 24 de outubro. Participam do movimento, trabalhadores de todas as filiais da empresa, sindicatos e federações.

A postura da empresa na mesa de negociações vem causando ansiedade e revolta nos trabalhadores. A data-base da categoria é setembro, mas até o momento o Acordo Coletivo de Trabalho não 2013/2014 não foi assinado. Além disso, continuam os problemas relacionados às condições de trabalho.

A última proposta de acordo apresentada pela empresa não atende as reivindicações dos trabalhadores, por esta razão foi rejeitada em assembleia geral. Essa demora na celebração do ACT está gerando um clima tenso no ambiente de trabalho. “A GVT precisa melhorar sua proposta de acordo para atender necessidades da categoria”, afirmou o diretor do Sinttel-DF Antônio Martins.

Para o diretor do Sinttel-DF, Aldair Brant, o movimento nacional revela a insatisfação da categoria com a postura da empresa. A união dos trabalhadores e suas entidades sindicais, além de reforçar as reivindicações, alerta a GVT para mudar sua forma de se relacionar com os trabalhadores. “Vamos marchar juntos por reconhecimento profissional, melhores salários e condições de trabalho”, disse.

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