Trabalhadores fazem ato na porta da Claro para cobrar Acordo Coletivo

A empresa mantém-se intransigente e não quer negociar o ACT e PPR

Autor: Redação Sinttel
Contato: imprensa@sinttel.org.br

Nessa quarta-feira (11/10), o Sinttel-DF realizou um ato em frente ao prédio da Claro Brasil, no Setor Comercial Sul, em Brasília, para denunciar a postura da empresa durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017/2019 e PPR 2017 dos trabalhadores. O movimento que durou cerca de uma hora chamou a atenção da categoria, que aproveitou a oportunidade para conversar com os dirigentes sindicais sobre o andamento das negociações. De fato, a empresa mantém-se intransigente e não quer negociar o acordo.

Os diretores do Sinttel-DF Lula Torres e Fernando Diniz se revezaram ao microfone para explicar aos trabalhadores falta de interesse da empresa de negociar um reajuste que atenda os anseios e necessidades da categoria. “Estamos aqui para denunciar à categoria a postura negativa e nefasta da empresa de até o momento não apresentar uma proposta de acordo aos seus trabalhadores”, enfatizou Lula Torres.

A última reunião de negociação com a Claro ocorreu na quinta e sexta-feira (5 e 6/10), em São Paulo. De acordo com a Comissão Nacional de Negociação (CNN) da FITRATELP/SINTEL-DF, a empresa não respeita seus trabalhadores. “A proposta que a Claro apresentou em mesa aos sindicatos é de redução salarial, na medida em que o poder de compra do salário fica defasado. Além disso, todos as conquistas dos benefícios sociais que hoje constam do nosso ACT não foram objeto de apreciação, nada foi discutido. Isso é ridículo, vergonhoso e desrespeitoso para com os trabalhadores”, denunciou Diniz. O sindicalista alertou a categoria para a necessidade de fazer uma grande mobilização para forçar a empresa a apresentar uma proposta com reajustes dignos nos salários e avanço nos benefícios sociais. Nova reunião de negociação está agenda para o dia 27/10.

Data

13/10/2017

Assunto

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